quinta-feira, 30 de agosto de 2012

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Como é fácil chorar quando não podem escutar;
Como é fácil sentir auto-piedade
E como é fácil ninguém se importar.
Se deixar levar pela loucura dos pensamentos,
Sentimentos guardados nas páginas viradas;
Capítulos infinitos de livros em branco
Esperando da pena a tinta borrada,
Com as gotas salgadas caídas em prantos
Construindo o fim da história inventada,
Apagando os feitiços de amor verdadeiro
Da mentira de um conto de fadas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sou continuamente torturada. Refém dos meus próprios pensamentos!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nada além de nada

Um dia qualquer,
Mesmas pessoas,
Rostos diferentes.

Chuva torrencial,
Relâmpagos no horizonte,
Raios silenciosos.

Letras jogadas no papel,
Horas que não passam,
Tempo que permanece.

Vozes se misturam,
Passos com um propósito,
Destinos tão incertos!

Olhos que apenas observam,
Tantos são os pensamentos em conflito,
Uma individualidade coletiva.

O tudo só passa,
Voam-se as folham,
Permanece o vento.

[Arrumando as caixas para a mudança, encontrei esse meu poema que estava esquecido...]