domingo, 12 de junho de 2011

Especial: Valentine’s Day – Ano II


Hoje, doze de junho é, nacionalmente, o dia dos Namorados. (também conhecido como Dia de São Valentim, que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro). E como este ano estou completando duas décadas de não comemoração do Dia dos Encoleirados, me dou o direito de expor minha “dor-de-cotovelisse” e abusar da filosofia inculta.
Como já dizia o ditado popular: “Sorte no jogo, azar no amor”. Uma afirmação que transmite a certeza, que se você não tem uma dessas coisas, a outra, automaticamente, lhe “pertence”. Mas e aquelas pessoas que não tem nem um, e muito menos o outro? Então me pergunto, se tudo não está interligado com a sorte. Ou você tem sorte [em tudo, incluindo o tal do love], ou não tem sorte. [forever alone?]
Há também os que apelam para as ciências exatas, achando metade/partes de quase tudo que pode ser cortado e/ou desmontado [metade da laranja, tampa da panela, etc.] Mas se os três pulinhos não resolverem e o São Longuinho não fizer o seu trabalho, deixando sua cara-metade perdida, vagando por aí. Complicado não?
Outro fator diretamente ligado a um namoro [ou afins] é o dom. Sim, aquele que está oculto, em algum lugar dentro de você. Tem pessoas que possuem o dom para relacionamentos, já outras têm o dom – e nem sorte, diga-se de passagem – de não conseguir manter uma relação, ou até mesmo entrar em uma.
Mas como meu coração mole vence a minha máscara de ante-dia-dos-namorados, não resisto aos encantos do romance dos tempos de mais antigamente [haha]. Onde o amor, ainda era amor, e uma relação, não era um status de uma página de sites de “relacionamento”. Brega? Talvez. Mas enfim... Deixando os recauques de lado: Feliz dia dos Namorados!

E para não quebrar a tradição, segue um poema de Mário Quintana, para representar o meu amor reprimido, quem sabe um dia... [Oh, Drama Queen! HAHA]


Canção para uma valsa lenta


'Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... De encanto... De medo...

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... Passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!


Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... De um gesto... Um olhar...

Mário Quintana




 [Veja também: “Especial: Valentine’s Day” 2010: Especial: Valentine’s Day]