segunda-feira, 20 de junho de 2011

Relationship?!

Todo mundo procura falar muito, sem dizer nada;
Já muitos não falam nada, querendo dizer tudo.

domingo, 12 de junho de 2011

Especial: Valentine’s Day – Ano II


Hoje, doze de junho é, nacionalmente, o dia dos Namorados. (também conhecido como Dia de São Valentim, que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro). E como este ano estou completando duas décadas de não comemoração do Dia dos Encoleirados, me dou o direito de expor minha “dor-de-cotovelisse” e abusar da filosofia inculta.
Como já dizia o ditado popular: “Sorte no jogo, azar no amor”. Uma afirmação que transmite a certeza, que se você não tem uma dessas coisas, a outra, automaticamente, lhe “pertence”. Mas e aquelas pessoas que não tem nem um, e muito menos o outro? Então me pergunto, se tudo não está interligado com a sorte. Ou você tem sorte [em tudo, incluindo o tal do love], ou não tem sorte. [forever alone?]
Há também os que apelam para as ciências exatas, achando metade/partes de quase tudo que pode ser cortado e/ou desmontado [metade da laranja, tampa da panela, etc.] Mas se os três pulinhos não resolverem e o São Longuinho não fizer o seu trabalho, deixando sua cara-metade perdida, vagando por aí. Complicado não?
Outro fator diretamente ligado a um namoro [ou afins] é o dom. Sim, aquele que está oculto, em algum lugar dentro de você. Tem pessoas que possuem o dom para relacionamentos, já outras têm o dom – e nem sorte, diga-se de passagem – de não conseguir manter uma relação, ou até mesmo entrar em uma.
Mas como meu coração mole vence a minha máscara de ante-dia-dos-namorados, não resisto aos encantos do romance dos tempos de mais antigamente [haha]. Onde o amor, ainda era amor, e uma relação, não era um status de uma página de sites de “relacionamento”. Brega? Talvez. Mas enfim... Deixando os recauques de lado: Feliz dia dos Namorados!

E para não quebrar a tradição, segue um poema de Mário Quintana, para representar o meu amor reprimido, quem sabe um dia... [Oh, Drama Queen! HAHA]


Canção para uma valsa lenta


'Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... De encanto... De medo...

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... Passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!


Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... De um gesto... Um olhar...

Mário Quintana




 [Veja também: “Especial: Valentine’s Day” 2010: Especial: Valentine’s Day]

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A capacidade de percepção, para maldade [mesmo no mais inocente e puro grau], da mente humana, continua me apavorando!


Mundo cão.

domingo, 15 de maio de 2011

Perder

Perder: v.t. Ficar privado de, deixar de ter (algo que se possuía), deixar (alguma coisa) extraviar-se. Ficar em situação desvantajosa, ter mau êxito. Arruinar, desgraçar. Deixar de presenciar. v.pr. Errar o caminho, extraviar-se; deixar de ser visto ou ouvido; desaparecer, esvaecer.


            Perde-se a noção do tempo, alguém querido, o ônibus, um pé do par de sapatos, o contato com antigos amigos, a confiança, amores... Perde-se tudo. E quando achava que já tinha perdido tudo o que poderia perder, descobri que estava engada. E assim acabei perdendo até a minha certeza.
            Dizer que não se pode perder o que não nos pertence, é um grande erro, pois hoje perdi aquilo, que em momento algum, me pertenceu. Por muito tempo estive procurando no lugar errado, no momento errado e na pessoa errada.
            Acreditava em finais felizes (não em contos de fada), acreditava que a felicidade esperava por nós em algum lugar do mundo – talvez um cantinho um pouco escondido, mas existente – que um dia fosse abrir minha janela e iria dar de cara com a pessoa, não a perfeita, mas a ideal, me esperando.
            Agora a incerteza me consome, não consigo mais acreditar em pessoas boas, vida sem guerra e no papai-noel... [há há há] Pois até o bom velhinho, no fundo, é o monstro do armário. Sim, perdi a confiança nas pessoas, quero acreditar que a bondade – corrigindo, a humanidade – ainda habita o coração humano, mas não aposto minhas fichas no homem. Ele perdeu minha fé.
            Perdi também a esperança, sabe aquela, a tal da “última que morre”? Isso, essa mesma... Ela se foi. Mais uma que foi perdida no caminho. Esperança de encontrar o que não foi perdido; esperança de encontrar o que um dia me pertenceria, encontrar a prosperidade, que tanto nos foi prometida.
            E, se um dia, se der conta de que não está saindo do lugar, é sinal de que está dando os passos errados. E não pense que só ficar parado esperando o caminho certo aparecer, para poder acertar o passo, irá adiantar, pois assim, perderá também seu tempo.
            Hoje, tudo o que sei, é que vivemos perdendo, e perdendo novamente. Mas se desistirmos de alcançar nossos objetivos, perderemos também a oportunidade de ganhar.
           
“É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.“
Bob Marley

            Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”
William Shakespeare

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vivre l'amour


O som mudo das opiniões,
Que pouco valem no contexto,
Da felicidade a eles não pertencente
Pois amar não é pecado.
Só importa a quem ama, e a quem é amado.

Um dia o que foi distância,
Agora não ocasiona mais saudade
Quando tudo parecia tão incerto,
A certeza pousou repentina
Trazendo enlaçada com a ela
Aquela pecinha faltante,
De um quebra-cabeça interminável.

Se um dia o lado estava errado,
Arquitetado em um sorriso falsamente verdadeiro,
Agora tudo pode ser apagado
Junto levando o vazio no peito,
Que habitou por tempo demasiado,
No ingênuo hospedeiro.

O tempo que foi perdido
A seu dono retorna,
Com ele a esperança a muito esquecida
Trazendo o adormecido coração de volta a vida.
Uma vida que está apenas começando.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Outras mudanças, mas as mesmas lágrimas

A vida, definitivamente, não é como a gente espera. Ela está mudando todo o tempo. E a única constante na vida... é a mudança. A cada passo dado, a cada dobrar de esquina, a vida vai tomando seu curso, tecendo o longo fio da nossa existência.
Quero creditar que tudo acontece por algum motivo, mas coisas horríveis e dolorosas não deveriam acontecer. Nunca é fácil ver as pessoas que amamos, sofrendo. Nunca é fácil ver pessoas que amamos, chorando, e através dessas lágrimas, sentir toda a dor, e querer chorar também, por ser impotente a tudo que está acontecendo. Por ser apenas uma pessoa fraca, que está fadada a sofrer também.
Olhando por cima do ombro, consegue-se ver o longo caminho que vai ficando para trás, e com ele as pessoas, as histórias, os amores, os gostos e parte de nós.
Mesmo quando tentamos fazer com que tudo fique como está, as coisas mudam! Tudo muda. Novas pessoas, novas histórias, novos amores, novos gostos e partes de nós que conhecíamos vão "surgindo".
Porém, mesmo que  queiramos que tudo mude, têm coisas que nunca irão mudar! Pessoas que entram e não saem mais de nossas vidas; histórias que se fazem eternas; amores verdadeiros e inesquecíveis; gostos indiscutíveis, de infância; e pedacinhos insubstituíveis que nos tornam únicos.
Na maioria das vezes somos os maiores agentes de todas as mudanças que ocorrem diretamente em nós, mas ao nosso redor, elas vêm de muitas direções, às vezes por decisões que nem são realmente suas. Por uma atitude errada, uma escolha mal arquitetada, pode-se estragar com os objetivos de outra pessoa.
Um carro vindo em uma pista na contramão, por um descuido, ou qualquer que for o motivo, pode danificar e/ou mudar, não importando de que maneira, o dia, o mês, a vida, até então planejada, de alguém.
Pense bem antes de sair correndo com seu carro; pense bem antes de virar a próxima esquina; pense bem antes de julgar; pense bem antes de escolher; pense bem antes de mudar; Só não pense de mais. A vida muda, talvez não da maneira que gostaríamos, mas ela é uma só.

[só sentimentos expressos em prosa =x]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Retrato da felicidade


Estou tão feliz, mesmo sem nenhum significado aparente.
Cantarolei letras expressas em notas desafinadas, no chuveiro,
Sem me importar que outras pessoas me ouvissem.
Expressei em tortos passos de dança, sentimentos ocultos.
Minha mente anda a uma velocidade incontrolável,
Tornando o raciocínio algo confuso e oscilante.
Revi histórias através de fotos nostalgicamente,
Lembrei-me de momentos do qual não quero esquecer.
Mas não me importaria que ficassem apenas em silêncio,
Sem poder opinar nas decisões que certamente não tomarei.
Essa felicidade não parece ser volúvel, tampouco volátil,
Porém, mesmo repleta de sorrisos, soa irônica e doentia.
O brilho me voltou aos olhos; o sorriso retornou à face.
Percebo que não é imaginação, mas fatos embalados,
Pelos sons, pela noite e a brisa leve...
Até palavras de acusação e superioridade, dispostas
Com inveja e egoísmo, não me atingiram.
Mas nada realmente importa. Pois estou feliz.
Apenas com caracteres anunciados em verso,
Consigo expressar o que não consigo dizer.
E o que quero dizer?
Simples: “Hoje estou feliz! Simplesmente feliz!
Pelo fato de que um dia estive aqui. E foi perfeito!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um dia você aprende - William Shakespeare


Essa mensagem é simplesmente perfeita. Acho que ela fala por si só, por isso não me cabe acrescentar mais nada... ^^

sábado, 1 de janeiro de 2011

Miss defeitos

Julgar é muito fácil, e de certo modo, conveniente. Mas ninguém é mais capaz de julgar você, como você mesmo.                Você conhece todos seus defeitos e qualidades, não importando se aparente, física ou sentimental. Pode não saber os citar, ou os por à mesa, ou até mesmo não os aceitar, mas você sabe.
E há muitas coisas além da aparência física. E isso não é algo extraordinário. Mas apenas pessoas extraordinárias possuem o dom de ver o ser humano além de sua aparência, além da sua embalagem. E a extinção dessas pessoas “superpoderosas” é realmente lastimável.
                As pessoas, na maioria, julgam e apontam os defeitos, esquecendo que existem também as nossas qualidades. Já pessoas com superpoderes avaliam seus defeitos, tentam compreender e os aceitam, ainda podendo transformá-los em qualidades. Ah! E suas qualidades sempre serão lembradas e ainda mais valorizadas. Principalmente aquelas, que ninguém pode ver, as do interior.
                Hoje eu parei para olhar para mim, não em um espelho, mas como em um espelho. Parei para me avaliar. E percebi que possuo os superpoderes, mas eles não parecem funcionar muito bem. Sou um ser comum, incapaz de ver a mim mesma, não sabendo distinguir meus defeitos de qualidades. Minhas qualidades? Realmente, as desconheço, mas meus defeitos... Esses parecem saltar de mim com uma facilidade incrível, querendo se expor ao mundo.
                E nessa auto avaliação pude perceber mais uma coisa. O quão duro podemos ser com nós mesmos. Supervalorizar os outros e desvalorizar a você próprio não é justo. Devíamos, no mínimo, nos igualar aos outros, como uma balança. Não somos todos iguais, mas os defeitos e as qualidades criam um equilíbrio.
                Queria, de coração, ser seguidora de meus próprios conselhos. Acabo me afogando nas lágrimas que eu poderia evitar se soubesse ouvir o que sai de minha própria boca, ou das letras que eu mesmo transformo em palavras. Mas minha ignorância é uma venda, que sega tudo o que poderia ser bom.
                Já vi o melhor dentro de pessoas que se mostraram não merecedoras de tanto crédito. Já vi o melhor dentro de pessoas que tentavam se mascarar, escondendo as qualidades que tantas invejam poder ter... Já vi o melhor, mas não consigo encontrar o melhor em mim. E estou certa de que mais ninguém possa, pois a capacidade humana só lhes permite que usem os olhos, e não sintam o coração.

[Apenas frustrações de um dia de verão HAHA]

Agora

Aconselhe-te a não olhar para trás
Deixar tudo no passado
Focar no futuro, apenas o futuro
Hoje é o agora. E o agora já passou.
Quando tentamos nos alimentar
De lembranças ou no "se tivesse sido"
Nunca ficamos satisfeitos
E ainda acabamos esquecendo de realmente viver
Viver o hoje, o agora, o momento
Esquecer as escolhas erradas
Fazer novas escolhas, talvez as certas
Desistir de um passado,
Dando possibilidades a um futuro
Sim, só lutar cansa,
Mas desistir... Desistir enfraquece
E não se pode permanecer em pé
Quando se está fraco.
Então lute pelo agora,
Pois o agora já passou.

Parte 1

Era tudo tão lindo. O ar parecia incrivelmente puro e o céu era límpido. Nunca havia estado em um lugar tão maravilhoso como aquele. O verdadeiro empíreo. Pensava ter morrido e estar no paraíso, pois a noite anterior havia sido tão dolorosa e cruel. Apenas queria poder esquecer ou apenas não ter vivido toda aquela agonia.
Era apenas um menino, para muitos uma criança, mas sua vida o tornou um adulto. Era forte e exibia as marcas da tortura de sua infância sofrida. Aos dez anos foi “adotado” por um grupo de soldados do exercito americano que estavam em missão no seu país de origem, algum lugar esquecido na América Latina. Não tinha família e ninguém sabia sua verdadeira origem.
Junto com esses soldados, sua nova família, aprendeu tudo o que sabe hoje, a lutar, se defender e seria, sem modéstia, um ótimo soldado. Além das artes da guerra, Lian aprendeu a cozinhar, caçar, sobreviver. Teve professores nas horas vagas. Seu coração era dotado de muita dignidade e honra, era leal aos seus amigos e muito grato ao que os soldados haviam feito por ele.
Quando completou dezessete anos, Lian escolheu seguir seu próprio caminho. E o dia de seu aniversário foi o pior dia de sua vida. Tudo ia bem aquela manhã. Expos sua decisão aos soldados, iria partir logo após o café, quando todos estariam reunidos. Era um dia típico de verão e já estava muito quente.
Como não havia crescido com muitas pessoas, como família e foi criado no meio de soldados, para ele despedidas não eram um problema. Como o previsto, partiu após o café e seguiu em direção ao sul, em direção a uma nova vida, traçando um novo futuro. Um futuro do qual não poderia escapar.

[continua....?]