terça-feira, 13 de outubro de 2009

Coração em luto

          Todos os dias há uma mãe, um pai, um irmão, chorando por um ente querido de sua família que morreu em um acidente de trânsito. Já é uma notícia tão comum nos jornais, na TV, que passamos os olhos e não damos muita importância. Podemos nos chocar no momento, mas logo é esquecido.
          Na madrugada deste domingo, dia 04 de outubro, faleceu um amigo, em um acidente com um automóvel, fruto de bebida, velocidade, imprudência. Um garoto jovem, apenas 20 anos de idade, deixou sua mãe, uma irmã e seus avós. Uma perda, repentina, que vai deixar muitas saudades.
          Mas todo este acontecimento me fez pensar em como levo minha vida, de como a vida é injusta (o que não é segredo para ninguém), de como perdemos tempo com coisas insignificantes e como deixamos passar as coisas simples, porém as que realmente importam em nossas vidas.
          As vezes por um momento de loucura, perdemos a vida, ou por um instante de bobeira, deixamos ela passar...
          Então viva mais, cante, dance, escute sua música preferia (até parece que estou escrevendo a música "Filtro Solar[Sunscreen]"). A vida, infelizmente, é uma só, e ninguém quer perder quem ama! Atenção e prudência, não só no trânsito...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dica para ler com a galera \o>

          Para quem gosta de um drama com uma boa dose de humor e que não precise estar com um dicionário de “companheiro fiel” durante leitura, Feliz Ano Velho é uma ótima opção.
          Neste livro, publicado pela editora Mandaria, no ano de 1982, Marcelo Rubens Paiva, autor e protagonista da história, narra de maneira descontraída como foi sua vida após um grave acidente que o deixou tetraplégico. Além de nos fazer pensar, o livro traz à tona uma situação comum, porém esquecida por muitos, por ser uma autobiografia, Feliz Ano Velho, remete a realidade das dificuldades de um deficiente físico em uma sociedade. E ao final da leitura, não há como não se sentir próximo do personagem, que é extremamente carismático e até certo ponto, sensível.
          Também há um contexto histórico social na narrativa, pois Marcelo remete às lembranças do sequestro do pai, Rubens Paiva, durante o período ditatorial, devido à repressão militar.
          Aborda também o uso comum e casual de drogas entre adolescentes, como também a sexualidade, já que Marcelo teve muitas paixões, que são apresentadas de forma natural e sem vergonha alguma pelo autor.
          O livro fez um grande sucesso e já ficou na lista dos mais vendidos, mas além do sucesso na livrarias, Feliz Ano Velho, já teve sua versão adaptada para as telinhas.
          Uma leitura de linguagem fácil, dotada de gírias e até palavras de baixo calão, digamos assim, e uma história que prende a atenção e até emociona com o drama do [não mais] garoto que não gosta de ser chamado de herói, mas que com certeza nos deixa uma grande lição de vida.