domingo, 30 de maio de 2010

O Tempo

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."
(Mário Quintana)

[Como foi citado algo sobre "vida e controle do tempo" na postagem anterior, resolvi colocar este poema do Mário Quintana, que é realmente muito bom. Não teria tão boas palavras para expressar o tempo, expressar algo que não se pode ver, mas se sente de alguma maneira e não se deve deixar simplesmente passar...]

Sem explicação [confissões de um coraçãozinho amargurado]



ATENÇÃO! Se você está sempre de bem com os “casos e acasos” que a vida lhe proporciona, se sua permanência nesse planeta é um “mar de rosas”, por favor, não continue esta leitura, pois você não entenderá a mensagem nela transcrita.

                 Quando se vive em sociedade não há como ignorar as pessoas a sua volta, muito menos as atitudes provenientes delas. Você por um pequeno instante está junto de uma pessoa que se mostra muito especial em sua vida. Você se sente realmente feliz e no instante seguinte tudo vira de pernas para o ar.
Mas, dizem que para tudo há um significado, tudo tem um motivo, tudo tem uma segunda intenção, mas nem tudo tem uma explicação. Você muda de humor de repente. Começa a chover em um dia ensolarado. Some um pé do seu All Star preferido. Uma pessoa que a muito não lhe falava, resolve te ligar só pra saber com está. Mas por quê? O que leva a estas mudanças tão repentinas?
                Se a felicidade bate à sua porta, não há como deixá-la passar, certo? Ela é tão irresistível, tão certa. Por que não podemos desfrutar deste breve momento sem que nada ou alguém o destrua?!
Ora! Você não pode culpar uma pessoa por machucar seus sentimentos, se ele nem sabe que estava te ferindo... Não vale à pena sofrer sozinho esperando pelo que o “inexplicável” receba uma resposta.  Muitas vezes nós é que não sabemos interpretar o que estão querendo nos dizer, não sabemos o que certas atitudes significam. Assim criamos uma situação nossa, onde controlamos essa falsa imagem e nos afogamos em expectativas. Quando acaba [se acaba], é tudo muito rápido, que se quer conseguimos identificar o que causou este fim tão repentino.
Será, que se existisse conto de fadas, nossas vidas não seriam mais fáceis? Todos sempre felizes, vivendo e convivendo harmonicamente juntos, cantando canções alegres, animais falantes, lindos bosques... Claro que sempre tem uma bruxa, mas no fim tudo da certo, sempre da certo.
John Lennon expressou nas notas de uma canção, seu sonho de um mundo de paz, “Imagine todas as pessoas compartilhando o mundo”. E tomo a liberdade de fazer minhas as suas palavras “You may say I'm a dreamer, but I'm not the only one”.
Queria por um momento poder ter o controle de tudo em minha vida, ter as respostas para as coisas que considero importante e, principalmente, domínio do tempo, mas tem uma sábia frase que diz assim: “Se existisse algum meio de voltar atrás, nós nunca aprenderíamos a seguir em frente”. Então vejo que a alternativa é aceitar e tentar superar [suportar?] o que lhe é imposto.

domingo, 16 de maio de 2010

Lost girl




I'm a lost girl
I need find my way

And you really don't know
all I have to say

When I fell, you helped me raise
but didn't prevent that I fell again
After so long waiting for you
the cold froze my heart and led my thoughts

When I think how much I cared about you,
What I would make to be with you,
I can't understand how you didn't see
How much could be happy with me.

If you think little everything I did
So, you don't really know what you says
But passed, and I'll survive
Don't need your permission to be happy

Now all I want more
is forgotten and moved on
without looking to the past
opening a window to the future

We're still young
Life has much to teach us
So, I wanna be free
But you don't leave go
It’s so confused
But I'll keep breathing

just stay with me tonight
for the last time
I wanna feel like if I can have you
like if it will never end
And I promises forget you,
Forgeting all, forgeting forever…


[É uma tentativa de música... Espero realmente um dia conseguir dar vida à ela ^^]
Uma pessoa que tenta transmitir alegria para os que estão em sua volta, não demonstra que também pode ser machucada, que é vulnerável a lágrimas e a dor, pois é muito bom saber que você pode transformar sua presença em um sorriso, para alguém. Mas até mesmo a pessoa mais sorridente tem seus dias sombrios e melancólicos...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Meu maior medo


Se alguém me disser que sente medo, não irei rir. Sentir medo algo que considero muito sensato e completamente natural ao ser humano. E claro, tenho medos, muitos deles na verdade. Mas há um que não consigo simplesmente ignorar. O medo da solidão.
A solidão não é apenas o “estar sozinho” em algum lugar, ou em algum momento, mas também o “sentir-se” sozinho, estar com as pessoas com quem você mora, com quem você trabalha, e mesmo assim sentir como se não pudesse realmente contar com aquelas pessoas, como se fossem desconhecido. Muitas pessoas e você ainda está só.
O medo de que um dia seus amigos não possam mais te dar total atenção, pois encontraram pessoas especiais em suas vidas, que os fazem muito bem, que os fazem felizes. E o fato de estarem felizes, também te faz feliz, mas não te completa; o medo de que um dia você tenha que ir ver um filme, com um elenco magnífico, e não ter com quem comentar as melhores cenas; medo de crescer e com o tempo ser esquecida em sua própria casa, tendo apenas seus cães e gatos de companhia; medo de ter que se sentar sozinha a mesa de jantar... Medo de não ter ninguém para lhe abraçar ao fim de um dia de trabalho.
Mas não pense que faço de meus medos meus inimigos. Com eles ganho forças, transformo-os em motivação para nunca parar de procurar, nunca deixar de acreditar e principalmente, nunca deixa de sonhar. O fato de desistir, seria uma vitória para esse medo.
E para quem pensa em não levar nada a sério eu digo: do que adianta “ter” tantas pessoas, se na verdade não tem ninguém. No fim do dia, ou na manhã seguinte, você sempre acabará sozinho.