sábado, 17 de abril de 2010

Melancolia


Abrindo a janela,
Sinto a bisa suave soprar em meu rosto,
Olhando para o horizonte,
Tão extenso diante de meus olhos,
Não consigo enxergar nada,
Além das nuvens carregadas
 De mágoa, desculpas e sofrimento.
Mas quando olham em minha direção
Viro a face, para que não notem
O que está exposto em meus olhos:
O êxtase de alegria que passou,
A dor que permaneceu
E a verdade que nunca existiu.